Presidente eleito parte nesta segunda-feira (14) para cumprir agenda de dois dias na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas
Lula viaja, nesta segunda-feira (14), para o Egito, onde participará da COP 27, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Lula cumpre agenda de dois dias no evento, na quarta (16) e na quinta-feira (17) (veja a programação abaixo).
Ao longo da campanha, o presidente eleito se comprometeu a retomar a política de preservação do meio ambiente que marcou o governo dele a da presidenta Dilma Rousseff e a colocar um fim na devastação promovida por Jair Bolsonaro.
Enquanto, juntos, Lula e Dilma reduziram o desmatamento da Amazônia em mais de 70%, o governo que se encerra o aumentou em quase 57%. Não por acaso, o Brasil voltou a ser respeitado por outros governos imediatamente após a vitória de Lula.
Provas disso são o fato de a Noruega ter anunciado que retomará as doações para um fundo de preservação da Amazônia e a enorme expectativa que a ida de Lula a COP-27 tem gerado. Antes do evento, o presidente eleito, que fará um pronunciamento no evento na quarta-feira, recebeu pedido para ao menos 10 encontros bilaterais com lideranças de outros países e órgãos internacionais.
Na COP, Lula deve anunciar ao mundo que o Brasil volta a ter um governo comprometido com a preservação ambiental e pronto para liderar o combate às mudanças climáticas.
Lula também deve reassegurar seu compromisso de combater os garimpos ilegais e a invasão de terras indígenas e de criar um ministério voltado especificamente para as questões dos povos originários.
Pedido de informações
Nesta segunda, o Gabinete de Transição Governamental anunciou que solicitou ao atual governo os dados mais recentes do Projeto de Monitoramento do Desmatamento (Prodes) para a Amazônia e o Cerrado.
“Solicitamos que os relatórios completos dos dados do Prodes Amazônia e do Prodes Cerrado, no período de agosto de 2021 a julho de 2022, sejam enviados para que possamos analisar as informações”, disse o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. “A informação é de que os números já existem, mas não estão sendo divulgados”, justificou.
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