Faz bem beber muita água? Será que esse dito popular se confirma em mito ou em verdade?
A água é um elemento indispensável para a sobrevivência de uma pessoa. Ela representa cerca de 40% a 80% do peso total do corpo e é uma das grandes responsáveis para realizar plenamente funções vitais dos órgãos.
A exemplo disso, nosso sangue, músculos, pulmões e cérebro são revestidos por muita quantidade de água.
Desta forma, especialistas recomendam que na idade adulta se tenha o compromisso de beber no mínimo 2 litros de água por dia, para que se mantenha uma qualidade de vida ideal.
Tal elemento comprova a devida importância de ser rigorosamente ingerida em quantidades necessárias por dia, uma vez que apresenta grandes benefícios à saúde.
Motivos para manter o corpo hidratado
Em primeiro ponto, é preciso destacar que pessoas desidratadas identificam-se com menor volume de sangue que o normal. Este quadro é perigoso, uma vez que influencia de forma negativa no funcionamento do coração.
A falta de água desencadeia diversas consequências, podendo causar fraqueza, tontura, dor de cabeça, fadiga e, se for muito prolongada, é capaz de levar à morte.
Sabendo que a hidratação por meio da água é tão vital quanto respirar, é possível listar inúmeros motivos para que esse se torne um bom hábito em prol da manutenção da saúde do corpo. Veja a seguir:
Regula a temperatura corporal
Em dias muito quentes ou quando realizamos muitos movimentos, como exercícios físicos, se tem o costume de liberar transpiração.
Neste momento, a água é liberada através do suor para que haja estabilidade de temperatura corporal, evitando que o organismo esquente demais ou sofra com desequilíbrio térmico bruscos.
Desintoxica o corpo
Além de promover a harmonia entre a temperatura do corpo, a água subtraída do através do suor e da urina contribuem significantemente para a eliminação de toxinas.
Este processo é bastante importante no combate e tratamento de infecção urinária, pois o líquido estimula muito as idas ao banheiro, ajudando a limpar o trato urinário.
O intestino também é o outro órgão beneficiado neste ponto, pois a água em ação conjunta com as fibras alimentares, auxiliam a formação e a hidratação do bolo fecal, evitando o ressecamento e posteriormente a constipação intestinal.
Em favor de uma melhora na respiração, beber água apoia a diluição de mucos, o que facilita a expectoração de resíduos pulmonares.
Protege os olhos
Proteger os olhos é uma das causas que justificam a importância de beber água, ainda que em todas as épocas.
Assim é também nos dias mais frios, período muito comum para que ocorra dos olhos ficarem mais ressecados.
Desta forma, alerta-se para que ingerir água se torne um hábito contínuo, fazendo com que o líquido ajude na hidratação do globo ocular, evitando irritações.
Absorção e transporte de nutrientes
A água é uma das principais colaboradoras na absorção de nutrientes e glicose. Ademais, o líquido se torna ferramenta de transporte dessas substâncias pela corrente sanguínea, ajudando na distribuição para as diversas partes do organismo.
Pele bonita
Ao beber água, a revitalização das células e das mucosas são promovidas. Para pele ocorre uma hidratação de dentro para fora do corpo, assim constituindo um método sem custos e eficaz para escapar do ressecamento e da descamação.
Emagrece
Essa é uma das finalidades que poucos têm o conhecimento, mas saiba que beber água contribui sim para a perda de peso.
Isso ocorre, pois a água traz sensação de saciedade e não contém calorias. Assim, ao ingerir 2 ou 3 copos antes da refeição ajudará a controlar o apetite, reduzindo o volume de comidas que não contribuem para o emagrecimento.
Além disso, beber água faz com que os rins estejam mais ativos, reduzindo a retenção de líquidos e o inchaço. Dessa forma, poderá usar um belo cropped, um biquíni ou roupas mais justas e curtas sem se sentir desconfortável com o próprio corpo.
Aumenta a resistência física
Beber água proporciona mais resistência corpórea, fazendo com que os músculos fiquem bem nutridos, proporcionando equilíbrio nas células, evitando contrações involuntárias, as famosas câimbras.
Controla a pressão sanguínea
A água é capaz de aumentar a atividade do sistema nervoso, fazendo com que o sangue flua com mais facilidade, evitando de o mesmo ficar apenas nas extremidades, controlando a pressão do organismo.
Mas afinal, faz bem beber muita água?
Estudos recentes, sugerem que o consumo de água em excesso ativa um mecanismo de proteção no cérebro que inibe o ato de engolir. Ao forçar a ingestão do líquido, essa proteção é ultrapassada e há um risco de intoxicação, chamada hiponatremia.
A hiponatremia é uma condição metabólica caracterizada pela redução de sódio no sangue a níveis tão baixos que pode causar letargia, náusea, convulsões, coma e até mesmo a morte.
Sendo assim, a hidratação excessiva pode ocorrer quando a pessoa bebe muito mais água do que o corpo precisa e elimina.
No entanto, a ingestão de grandes volumes de água normalmente não causa hidratação excessiva se a hipófise, os rins, o fígado e o coração estiverem funcionando normalmente.
Reafirma-se que para superar a capacidade do corpo de eliminar água, um adulto com função renal normal deve beber regularmente mais de aproximadamente 2,5 litros de água por dia.
A hidratação excessiva é muito mais frequente em pessoas cujos rins não excretam urina normalmente.
Nestes casos, podemos citar como exemplo pessoas com distúrbio cardíaco, renal ou hepático, ou em bebês prematuros cujos rins são imaturos.
Além disso, é válido ressaltar que determinados medicamentos, como os antidepressivos, também podem causar hidratação excessiva em pessoas suscetíveis.
Ela também pode ser motivada pela síndrome de secreção inadequada do hormônio antidiurético. Nessa síndrome, a hipófise secreta vasopressina em excesso, o que estimula os rins a reter água quando não é necessário.
As células cerebrais são particularmente suscetíveis à hidratação excessiva e a baixos níveis de sódio no sangue.
Deste modo, os sintomas para a hidratação excessiva são apresentados com características diferentes, de acordo com a quantidade e evolução.
Quando a hidratação excessiva se dá de forma lenta e for leve ou moderada, as células cerebrais têm tempo para se adaptar.
Logo, talvez ocorram apenas sintomas leves como distrair-se facilmente e letargia ou até mesmo nenhum.
Entretanto, quando a hidratação excessiva ocorre rapidamente, a pessoa tem vômitos e dificuldade em manter o equilíbrio. E caso ela piore, é possível que transcorra com confusão, convulsões ou coma.
Em situações em que há hidratação excessiva e o volume de sangue é normal, o excesso de água, normalmente, se desloca para dentro das células e não ocorre inchaço nos tecidos, formando o edema.
Porém, uma vez que há excesso de volume de sangue, o líquido pode se acumular nos pulmões ou na parte inferior das pernas.
A hidratação excessiva pode ser diagnosticada por um especialista através de exames médicos, apontados normalmente pelo o de sangue e o de urina.
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