Atriz estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio desde o dia 26 de Novembro.
(Foto reprodução rede social Instagram)
Aos 87 anos morre a atriz Nicette Bruno. A atriz global se encontrava internada desde o dia 26 de novembro de 2020, após ser diagnosticada com covid-19.
Hoje, foi informado por uma unidade hospitalar ,que o quadro de saúde da atriz era muito grave.
A atriz se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde, São José no Humaitá-Rio de Janeiro.
A atriz Beth Goulart, que é filha de Nicette Bruno, utilizou o a rede social do Instagram onde fez um post pedindo orações.
Nicette Xavier Miessa ou nome artístico Nicette Bruno, nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, no dia 7 de janeiro de 1933.
Foi casada com o também ator global Paulo Goulart ,onde contracenavam juntos formando assim um casal em diversas novelas.
Com 5 anos de idade se apresentou na Rádio Guanabara tocando piano,aos 11 anos, fez teatro em um grupo e aos 12 anos estreou no Teatro na peça intitulada "Romeu e Julieta",e com 14 anos tambem interpretou Ordelha em "A Filha de Lório" Outras peças de teatro como: “Dias Felizes”, O Fantasma de Canterville” “O Anjo Negro” “O Sorriso de Gioconda” “Já é de Manhã no Mar” entre outros.
De acordo com a biografia Por Dilva Frazão do portal Biografia Em 1950, com 17 anos, Nicette fundou o “Teatro de Alumínio”, na Praça das Bandeiras, em São Paulo, no edifício sede do futuro “Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB)”, companhia criada em 1953. Em 1952, durante a peça “Senhorita Minha Mãe”, Nicette conheceu o ator Paulo Goulart, com quem se casou dois anos depois, no dia 26 de fevereiro de 1954, na Igreja de Santa Cecília, em São Paulo. A festa do casamento foi realizada no Teatro Íntimo, criado um ano antes. Juntos tiveram três filhos, os atores: Bárbara Bruno, Beth Goulart e Paulo Goulart Filho.
Nicette e Paulo inauguraram o TINB com a peça “Ingênua Até Certo Tempo”, de Hugh Herbert, com direção de Armando Couto. Em 1958 atuou na premiada criação de “Aparecida”, na peça “Pedro Mico”, de Antônio Calado. Atuou também em “Os Amantes”, de Samuel Rawer, em “Paixão da Terra”, de Heloísa Maranhão e em “Zefa Entre os Homens” (1962), dirigida por Ziembinski, um marco em sua carreira.
Nesse mesmo ano, Nicette e Paulo foram convidados por Cláudio Corrêa e Castro para desenvolverem atividades na Escola de Teatro do Guaíra, em Curitiba, quando participaram da fase áurea do Teatro de Comédias do Paraná, época em que produziram diversas montagens, entre elas: “Um Elefante no Caos” (1963), de Millôr Fernandes e a “A Megera Domada” (1964), de William Shakespeare.
Paralelamente ao teatro, Nicette atuou no cinema e na televisão. Entre 2001 e 2004 encarnou o papel de Dona Benta, na segunda versão do “Sítio do Pica-pau Amarelo”. Participou de inúmeras novelas, entre elas: “Alma Gêmea” (2005), “Sete Pecados”, “Ti Ti Ti” (2010), “Salve Jorge” (2012), “Joia Rara” (2013) e “I Love Paraisópolis” (2015). Em 2016, Nicette voltou aos palcos, ao lado de Eva Wilma, com a peça “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”. Em 2014, Nicette ficou viúva, depois de 60 anos de casada.
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