Divulgaçãp/CUT
A importância da lutar pela igualdade de direitos entre homens e mulheres foi registrada pelos senadores nas redes sociais nesta quarta-feira (26), em homenagem ao Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data começou a ser celebrada nos Estados Unidos em 1973 para comemorar a 19ª emenda de 1920 que impediu o governo americano de impossibilitar o voto feminino. O dia representa as conquistas das mulheres na sociedade, as lutas pelo sufrágio feminino, por direitos civis, por representatividade política e por igualdade.
A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) declarou que ainda existe muito a ser conquistado, mas, para ela, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é uma importante oportunidade para sensibilizar a sociedade quanto à eliminação das desigualdades existentes entre homens e mulheres.
“Comemorado em 26 de agosto, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é uma data para lembrar a necessidade de lutar pela igualdade de direitos e condições de vida entre homens e mulheres”, declarou.
Mesma opinião tem Leila Barros (PSB-DF), para quem a data é um marco da luta das mulheres por igualdade e respeito. A senadora destacou também o tratamento desigual que ainda existe na sociedade, onde, muitas vezes, “o mercado de trabalho, por exemplo, oferece salário menor para mulheres cumprirem funções equivalentes à dos homens”.
“A ignorância, o preconceito, o machismo e a crueldade nos transformaram em vítimas de agressões físicas, emocionais e sexuais. Somos julgadas por sermos mulheres. Neste dia, solicito que nos engajemos mais na luta pela liberdade e pela conquista de direitos. E que continuemos firmes nessa luta. Eu estou no Congresso sempre lutando por essa causa, sempre lutando por vocês e por todas nós”, enfatizou.
Leila ressaltou ainda que apresentou parecer favorável ao projeto que reserva pelo menos 30% das cadeiras dos poderes legislativos federal, estaduais, Municipais e distrital para um dos sexos. Além de ter apresentado dois projetos, já́ aprovados no Senado, para proteger as mulheres do assédio em espaços esportivos e também tipificar como crime a perseguição on-line.
Reserva de candidaturas às mulheres
Ao publicar sobre o Dia da Igualdade Feminina, Fabiano Contarato (Rede-ES) observou que a Constituição Federal consagra que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, mas, segundo ele, “nós sabemos que, na prática, não é bem assim. A incansável luta pela igualdade ainda está longe de terminar”.
“Precisamos unir esforços para trazer mais mulheres para os espaços de decisão política. Isso, sim, é promover igualdade. Nós não podemos fechar os olhos. Paridade, já. Estou ao lado delas”, escreveu.
Para o parlamentar, é preciso cada vez mais políticas públicas voltadas à proteção dos direitos das mulheres. Diante disso, o senador apresentou um projeto de lei para instituir que os partidos passem a lançar chapas com 50% de candidatos e 50% de candidatas nas eleições legislativas (PL 1.984/2019).
Declaração para a democracia
No dia 26 de agosto também é celebrado o Dia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, data em que se comemora a provação deste documento, elaborado durante a Revolução Francesa de 1789, que representa um marco para a democracia, liberdade, igualde e fraternidade humanas.
Para Elmano Férrer (Podemos-PI), o Dia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão revela a garantia dos direitos e a luta pela liberdade.
“A data comemora o avanço rumo à democracia moderna pela luta por liberdade, igualdade e fraternidade entre todos, princípio da Revolução Francesa. Celebramos a busca pela igualdade dos homens e pela garantia de direitos como uma expressão da vontade geral”, disse Elmano.
Fonte: Agência Senado
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