TCU alertou para baixo nível de capacidade de gestão das secretarias de saúde
Três das dez cidades brasileiras com maior risco de doenças contraídas pelo mosquito Aedes Aegypti estão na Bahia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (27) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O TCU informou que, no processo de acompanhamento das ações do Ministério da Saúde para a prevenção, controle e combate ao mosquito Aedes Aegypti e às doenças por ele transmitidas, o TCU aponta que alguns municípios podem se encontrar em situação de maior risco. São citados: Rio de Janeiro, Itabuna (BA), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Goiânia (GO), Cruzeta (RN), Guamaré (RN), Rafael Godeiro (RN), Itaju do Colônia (BA) e Jaguarari (BA).
O TCU alertou, em comunicado, também, para o baixo nível de capacidade de gestão das secretarias de saúde estaduais e municipais, o que exige a criação de estratégias mais adequadas da pasta no intuito de melhorar essa situação.
De acordo como relator do TCU, ministro Bruno Dantas, o Ministério da Saúde deverá apresentar, em 30 dias, as medidas adotadas ou em adoção para melhorar as políticas em curso e que contemplem as questões elencadas no relatório aprovado na última sessão.
Procurada pelo CORREIO, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que, em 2018, o Ministério da Saúde recomendou a realização de quatro Levantamentos de Índice Rápido (LIRAa).
“Já foram realizados os 4 LIRAa preconizados para este ano (fev-mar / mai-jun / jul -set / out – nov). Salientamos que os dados só podem ser publicados após validação pelo Ministério da Saúde. Deste modo, estamos enviando os dados já validados. Estamos reenviando também planilha com os municípios que apresentaram os maiores [Índices de Infestação Predial] IIP durante o 3º LIRAa 2018. Neste momento, estamos aguardando a validação pelo Ministério da Saúde dos dados do 4º e último LIRAa de 2018 (out-novembro de 2018)”, afirmou a Sesab, em nota.
* CORREIO
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/bahia-tem-3-das-10-cidades-do-brasil-com-maior-risco-de-aedes-aegypti/