Helicópteros desembarcarão militares treinados em ações desse tipo na mata fechada do entorno da favela do Rio, que é palco de disputa entre traficantes
A participação das
Forças Armadas no cerco ao tráfico na
Rocinha, na zona sul do
Rio de Janeiro, não vai se limitar ao controle das principais vias que dão acesso à comunidade. Militares treinados em operações na selva vão ajudar no reconhecimento da área e na localização de traficantes escondidos na floresta no entorno da favela.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro, almirante Roberto Rossatto, diferentemente das outras ações das Forças Armadas no estado, desta vez, as tropas estão atuando nos acessos à comunidade atingida e no seu entorno, na vegetação de mata fechada, com o uso de helicópteros para desembarcar homens do Exército treinados para fazer o reconhecimento e militares para auxiliar a comunicação da operação.
O almirante disse que a Estrada da Gávea divide a comunidade em duas partes: de um lado a Rocinha e do outro o Vidigal e, por isso, foi feito um cerco modificado, dividindo o terreno, para que as tropas possam atuar com maior eficácia. As Forças Armadas vão permanecer na Rocinha por tempo indeterminado, segundo Rossato.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, disse que os criminosos estão, em sua maioria, abrigados na mata, mas, como a Rocinha é muito grande, eles podem estar escondidos também em casas na comunidade.
http://veja.abril.com.br/brasil/exercito-fara-ate-guerra-na-selva-em-cerco-a-trafico-na-rocinha/